terça-feira, 30 de novembro de 2010

IGREJA: Família da Fé, Família de Deus.


"Oh! como é bom e agradável viverem unidos os irmãos". Salmos 133.1

     Gosto de pensar na Igreja de Cristo desse modo: como uma família espiritual. Precisamos resgatar esse tipo de comunhão com o povo de Deus, comunhão que faz a diferença.
     Não somos um mera instituição, algo parecido com uma sociedade, ou um clube. Somos uma família sim! Apesar de nossas diferenças temos muito em comum: a salvação pela fé em Jesus, o perdão de nossos pecados, a graça de Deus que é derramada sobre nós, o selo do Espírito Santo, a certeza da vida eterna, etc.
     A Bíblia nos assegura que essa convivência de fé em união espiritual é boa e agradável. Então se é assim, por que tantos não se fazem presentes? O que pode enfraquecer um crente ao ponto de desprezar essa comunhão tão preciosa?

     Pecados - O pecado não confessado em arrependimento e não abandonado torna-se um obstáculo à comunhão com o povo de Deus. Quem está dominado pelo pecado sempre tem algo a fazer, que julga mais importante do que estar junto com a família da fé, e assim acaba abandonando os cultos e reuniões de oração.

     Desânimo - Existe uma ação diabólica que associa à nossa natureza humana tem trazido grande desânimo aos crentes não vigilantes. "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" disse Jesus em Mc 14:38. Sem a unção do Espírito santo não conseguiremos perseverar nessa caminhada de fé. Busquemos, pois, ser cheios da Sua presença dia após dia, conforme nos manda o Senhor em Efésios 5:18.

     Orgulho - Não podemos permitir que o nosso orgulho interfira nessa convivência de fé que temos na Igreja, quando nosso "eu" tenta falar mais alto. A humildade é o óleo lubrificante desse grande mecanismo, sem ela é impossível permanecer firma na comunhão de fé da Igreja de Cristo. A altivez de espírito é como um espinheiro, sempre machuca quem se aproxima. Por isso os orgulhosos sempre se isolam.

     Além dessas existem tentas outras coisas que podem enfraquecer-nos e afastar-nos da convivência em unidade da Igreja.
     Vigiemos e oremos, buscando viver uma vida cheia do Espírito Santo, que é caracterizada pela santificação, humildade e amor, o fruto do Espírito.
     Neste último mês do ano, vamos nos unir mais, vamos nos amar mais em Cristo Jesus, para que possamos nos apropriar e desfrutar dessa grande bênção que é a comunhão da Igreja, a família da fé, família de Deus.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA


PORQUE DE JERUSALÉM SAIRÁ O RESTANTE, E DO MONTE DE SIÃO, O QUE ESCAPOU; O ZELO DO SENHOR FARÁ ISSO. (2 Reis 19.31)

                Desde que uma centelha permaneça ativa, o fogo pode ser novamente aceso e transformar-se em uma grande labareda. A que resta semelhantemente, se apenas um remanescente de cristãos verdadeiros retiver uma partícula de fé, Deus poderá reconstruir uma nação forte. E se apenas um vislumbre permanecer no coração, o Senhor poderá usá-lo para restaurar a ardente confiança em cada crente. Se você sentir que apenas uma fagulha de fé permanece em sua fica, peça a Deus que a use para reacender o ardente fogo do comprometimento com Ele. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal)
                O mundo evangélico no Brasil passa por um período crítico de falta de comprometimento com Deus. Nunca tivemos tantas igrejas como hoje, dos mais diferentes e até esdrúxulos nomes e com as mais diferentes doutrinas, como jamais tivemos.
                O crescimento de pessoas filiando-se a igrejas, pode-se dizer que é muito expressivo. Segundo alguns amantes da estatística, este número está entre 30.000 a 35.000 freqüentadores de templos cristãos (evangélicos). Eu chamo de freqüentadores, porque umas grandes partes dos tais não têm a verdadeira conversão a Jesus Cristo e podem estar agregados como evangélicos pelos mais diferentes motivos e interesses possíveis. Prova disto, são os escândalos que volta e meia aparecem dentro do nosso meio. Não são poucos os mercadores do evangelho, muitos destes, tem-se enriquecido à custa de um povo sofrido, com baixos salários e entrando na fria dos “falsos sacrifícios”, para conquistarem os favores de Deus. Um maldoso e maquiavélico engodo, que tem levado muitas pessoas a se decepcionarem completamente com o evangelho.
                É inútil proclamar aos brados, que o Brasil é do Senhor Jesus e ter um procedimento de ímpio e não de uma pessoa redimida e comprada pelo sangue de Jesus.
                O crescimento em número foi muito grande, mas certamente temos uma grande decepção com a qualidade moral e espiritual deste rebanho.
                Mas a chama da esperança está acesa, porque existe um remanescente de homens e mulheres sérios, que não se dobraram aos interesses mesquinhos e egocêntricos, daqueles que estão procurando o crescimento do seu próprio reino e não do Reino de Deus.
                Todo aquele que reconhece que a misericórdia de Deus é a causa de não sermos consumidos, que mantém a fé viva em Jesus Cristo, que não tem se deixado dobrar diante da corrupção, que está vivendo uma vida de comprometimento com Deus, que tem a coragem de pagar o preço em representar aquele que é o Redentor das nossas almas, creia de todo seu coração e de toda sua alma: poderá mudar e construir um Brasil forte.
                Leve outros a fazerem parte do remanescente de cristãos verdadeiros.
E aí você pode fazer a diferença?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A diferença que a Palavra de Deus faz



Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:
- Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos?
O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo:
- Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui.
O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir.
Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada.
O mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, o que aprendeu?
O discípulo olhou para o cesto vazio e disse jocosamente:
Aprendi que cesto de junco não segura água.
O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo.
Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?
O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
- Que cesto furado não segura água.
O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa.
Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias.
Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:
- O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a passagem da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que, no processo, a sua mente e a sua vida ficam limpas diante de Deus.

Extraído.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A arte perdida do compromisso


"Sem compromisso, nossa vida será árida e estéril."

Certas características são tão inerentes ao cristianismo que negligenciá-las significa tornar-se um crente disforme. Uma delas é o compromisso. Um cristão sem compromisso é como um paradoxo. O descompromisso tem sido uma tendência na sociedade moderna. As pessoas estão cada vez menos comprometidas com suas responsabilidades, com seus empregadores e até com sua família. Carreira, casamento, amizade e até mesmo a fé – ou seja, valores enraizados na cultura ocidental – têm sido abalados ela falta de compromisso, sobretudo entre as pessoas mais jovens.
E a percepção não é apenas pela mera observação dos fatos e do comportamento das pessoas. Uma pesquisa feita em 2008 mostrou que mais da metade das pessoas com idades entre 20 e 24 anos estavam com seu empregador atual havia menos de um ano. O matrimônio, em especial, tem sofrido muito com esse quadro. De acordo com dados do último censo norte-americano, os adultos jovens estão se casando mais tarde do que nunca. Um documentário produzido pela PBS em 2006, intitulado A próxima geração, deu algumas dicas sobre o porquê dessa situação atual: desejo de aventura, interesse em progredir na carreira e permanência mais prolongada na adolescência.
A falta de compromisso também está atingindo duramente a religião. Estudos sugerem que a geração iPod chega ao cúmulo de escolher quais aspectos da fé deseja adotar para criar as suas próprias listas espirituais.  A religião passa a ser o mesmo, então, que uma lista de meros interesses pessoais.
Entre os jovens adultos de hoje, a falta de vontade de se comprometer é alarmante. Eles são filhos de uma geração que viveu o apogeu da contracultura, entre as décadas de 1960 e 70, e expressam tal sentimento em seu apogeu. Em 1979, o sociólogo Robert Bellah realizou extensas entrevistas e pesquisas para compreender os chamados “hábitos dos corações” dos americanos médios. Muitos deles não tinham nenhum senso de comunidade ou obrigação social e viam o mundo como um lugar fragmentado de escolha e de liberdade, sempre no objetivo de obter o máximo em realização e conforto pessoal. Instados a expressar alguma forma de compromisso com algo ou alguém além de si mesmos, a maioria quedou-se silente.
Bellah chamou este comportamento de “individualismo ontológico”, uma crença não codificada segundo a qual o indivíduo é a única fonte de significado. O estudioso previu então como essa atitude iria, com o passar do tempo, afetar a sociedade em geral e até a Igreja. Como se vê, acertou em cheio. Desde então, temos visto uma quase ininterrupta marcha em direção ao autofoco, afetando todas as nossas instituições, mas sobretudo o trabalho, o casamento e a família.
Os blocos básicos da construção de uma sociedade pode se corroer se não existir compromisso daqueles que a compõem. No caso da Igreja, é cada vez mais urgente ensinar isso. Afinal, como é possível pensar em ser cristão sem um compromisso voluntário e total com a pessoa de Jesus? Por outro lado, além das ramificações para a sociedade como um todo, quando tal compromisso é recusado o mesmo negligenciado, perde-se uma das grandes alegrias da vida. Quando focamos tudo sobre nós mesmos, perdemos o grande sentido da existência, que outro não é senão conhecer e servir a Deus e amar e servir a nosso próximo.
Isso ficou claro quando 33 cientistas pesquisadores investigaram a relação entre o desenvolvimento humano e da comunidade em um importante relatório chamado Hardwired to connect. A pesquisa revelou que o ser humano é biologicamente preparado para encontrar sentido através de relacionamentos. Depois de quase oito décadas de vida, posso testemunhar sobre isso. Minha alegria maior é dar-me aos outros e vê-los crescer como conseqüência disso. É impossível descobrir isso sem que tenha compromisso com alguém. A primeira vez que aprendi isso foi presenciando meus pais cuidarem de meus avós, de maneira amorosa e espontânea, até o fim de suas vidas.
Vi isso também quando estava no Corpo de Fuzileiros Navais. Lá, ensinava-se aos recrutas como eu que compromisso com o companheiro de farda é tudo. Aprendi que, uma vez em combate, eu certamente morreria se o homem mais próximo a mim não me cobrisse, e vice-versa.
Esse tipo de compromisso total, feito de amor um pelo outro, é o que precisa acontecer nas igrejas. Ao abandonar o compromisso, a nossa cultura narcisista perdeu a única coisa que procura desesperadamente: a felicidade.
Sem compromisso, nossa vida individualista será árida e estéril. Sem compromisso, nossas vidas ficarão sem sentido ou propósito. Afinal, se não se vale a pena morrer por nada, também não vale a pena viver. Mas, com o compromisso, vem o florescimento da sociedade – de vocação, do casamento, da Igreja – e dos nossos corações. Esse é o paradoxo de Jesus, tantas vezes compartilhado quando o Senhor nos oferece para vir e morrer, a fim de que possamos verdadeiramente viver.

Fonte: Cristianismo Hoje
Traduzido por Joanna Brandão

terça-feira, 9 de novembro de 2010

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A diferença entre UNIDADE e UNIÃO


A união entre duas pessoas é como um contrato que pode ser feito e desfeito quando não há mais utilidade.
            Unidade é uma aliança que Deus faz com o homem. A unidade precisa da presença do Espírito Santo, que é o elo da união entre todos. A presença do Espírito Santo, que é o elo da união entre todos. A presença do Espírito faz a diferença.
            Ligações doentias entre pessoas (co-dependência) funcionam como se um cordão umbilical não tivesse sido cortado na hora do nascimento. Uma pessoa pode viver, até à idade adulta, sem ter vontade própria, sem exercer sua individualidade, por pensar que sua vida é um reflexo do outro.
            A manipulação, de um lado, e a subserviência daquele que se deixa dominar, é considerada idolatria. Uma Lei Espiritual é quebrada quando isso acontece.
“...obedecer é melhor do que sacrificar... porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria,  e o porfiar como iniqüidade e idolatria”. (1 Samuel 15:22b-23a).
            Ainda que possa haver comunhão, quando a presença de Deus é sentida, enquanto os grupos oram e louva; a unidade permanente na Igreja, só será alcançada quando todos desejam a ação do Espírito Santo e cada um estiver em comunhão com Deus.
            A unidade é o resultado do cultivo do amor, da comunhão com Deus e com os irmãos. Quando todos olharem para “Jesus, autor e consumador da fé”, a Igreja alcançará a verdadeira unidade (Ler Hebreus 12:1-11).
            Unidade é espiritual. União é terrena; Unidade implica na presença do Espírito Santo. União é um acordo entre duas ou mais pessoas; Unidade não escolhe os participantes. O alvo é um só – Jesus. União escolhe as pessoas com objetivos comuns; Unidade desenvolve bons sentimentos. União pode existir tanto para o bem quanto para o mal; a Unidade é progressiva e infinita. A união evolui até atingir o clímax; A unidade cresce em amor e em conhecimento. A união “faz a força” tanto para o bem quanto para o mal; a Unidade é indissolúvel. A união, quando atinge seu clímax, divide-se; A unidade é cristocêntrica (centrada em Jesus). A união é antropocêntrica (centrado no homem); A unidade é pacífica.A união está sempre preparada para guerra; A unidade convence o rebelde a reconhecer o erro para ajustar-se ou separar-se. União expulsa os que não concordam com o pensamento da maioria; A unidade perdoa e oferece uma segunda chance. A união não admite traição; A unidade espera a direção de Deus. A união espera o sim da maioria; Na unidade não há segundas intenções. A união “morde e assopra”; Na unidade há confiança. Na união o lema é “confiar desconfiando”; A unidade sofre com quem sofre. A união “cada um por si e Deus por todos”; Na unidade o comando é do Espírito Santo. Na união o comando é do homem; A unidade aperfeiçoa-se com o amor entre seus membros. A união alimenta a competição, inveja, ciúmes...; A unidade reconhece sua fraqueza e dependência do Criador. A união “faz a força” e crê no poder dos homens; A unidade diz: No ser humano não habita bem algum. A união diz o homem é deus, e “faz-se a si, mesmo”.

Extraído  e adaptado pelo Pr. Jurandir Tupan


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SERVIR: Privilégios de poucos.

     É natural ao coração humano a busca de conforto, status, poder e tudo quanto vem agregado a estas realidades. Tiago, João e sua mãe foram até Jesus solicitar tais privilégios na consumação do reino de Deus. Jesus não disse nem que sim, nem que não, mas aproveitou para reforçar que o reino de Deus é reino de servos e, portanto, os servos são os verdadeiros governantes do mundo. No reino de Deus, o privilégio e o ônus de governar não é das "pessoas importantes", mas dos servos, até porque, governar é servir. No reino de Deus, a maneira de governar não é exercendo domínio sobre os governados, mas servindo os governados, até porque, governar é servir. Na lógica do reino de Deus, o oposto também é verdadeiro: servir é governar.

     Para servir é necessário sair da zona de conforto, isto é, fazer o indesejado, dedicar tempo para tarefas pouco atraentes, assumir responsabilidades desprezadas pela maioria, fazer "o trabalho sujo", enfim fazer o que ninguém gosta de fazer. Para servir é necessário vencer o orgulho, isto é, se dispor a ser tratado como escravo, ter os direitos negligenciados, ser desprestigiado, sofrer injustiças, conviver com quase nenhum reconhecimento, enfim, não se deixar diminuir pela maneira como as pessoas tratam os que consideram em posição inferior. Para servir é necessário abrir mão dos próprios interesses, isto é, pensar no outro em primeiro lugar, ocupar-se mais em dar do que em receber, calar primeiro, perdoar sempre, sempre pedir perdão, enfim, fazer o possível para que os outros sejam beneficiados ainda que ás custas de prejuízos e danos pessoais.

     Não é por menos que em qualquer sociedade humana existem mais clientes do que servos. Servir não é privilégio de muitos. Servir é para gente grande. Servir é para gente que conhece a si mesma, e está segura de sua identidade, a tal ponto que nada nem ninguém o diminui. Servir é para gente que conhece o coração das gentes, de tal maneira que nada nem ninguém causa decepção suficiente para que o serviço seja abandonado. Servir é para quem conhece o amor, de tal maneira que desconhece preço elevado demais para que possa continuar servindo. Servir é para quem conhece o fim a que se pode chegar servindo e amando, de tal maneira que não é motivado pelo reconhecimento, a gratidão ou a recompensa, mas pelo próprio privilégio de servir. Servir é para gente parecida com Jesus. Servir é para muito pouca gente.

     A comunidade cristã - a Igreja, pode e deve ser vista, portanto, como uma escola de servos. Uma escola onde aprendemos que somos portadores do dna de Deus, dignidade que ninguém nos pode tirar. Uma escola onde aprendemos que, por mais desfigurado que esteja, todo ser humano carrega a imagem de Deus. Uma escola onde aprendemos a amar, e descobrimos que, se "não existe amor sem dor", jamais se ama em vão. Uma escola onde aprendemos que "mais bem aventurada coisa é dar do que receber".

     Servir é mesmo privilégio de poucos. De minha parte, preferiria ser servido. Mas aí teria de abrir de mão do reino de Deus. Teria de abrir mão de desfrutar do melhor de mim mesmo. Teria de abrir mão de você. Definitivamente, me custaria muito caro. Nesse caso, continuo na escola.



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

IGREJA lugar de Perdão e de Festa.

Por: Oswaldo Luiz Gomes Jacob


     Gostaria de pensar com vocês este tema tão especial, tão sugestivo. Lembro-me da famosa parábola do filho pródigo contada por Jesus. Depois de consumir todos os seu bens, o filho, passando necessidade, lembra-se do pai, vê-se seguro porque confia no  seu amor. Como é bom e precioso sabermos que somos amados por Aba (paizinho)!
       Como também é muito importante sabermos que há pessoas que nos amam e têm prazer em estar com a gente. A Igreja é lugar de gente que ama, perdoa, aceita e encoraja no Espírito. Era assim que viva a igreja primitiva (At. 2:42-47; 4: 32-37). Os dois pilares da vida Cristã - amor a Deus - amor ao próximo -eram vivenciados pelo povo de Deus. Havia perdão entre eles. Era uma comunidade onde havia festa, alegria. Quando o filho pródigo voltou para casa, o pai promoveu uma grande festa. Todos os encontros da comunidade do Pai devem ser de festa porque fomos aceitos no amado. "Para louvor da glória da Sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Ef 1:6,7). Então, há festa no céu quando um pecador se arrepende. Foi Jesus que disse esta verdade (Lc 15.10). Isto é simplesmente maravilhoso.
          No ambiente da comunidade a graça de Deus opera de forma tão forte que todos nos sentimos iguais. Somos interdependentes. Não há acepção, preconceito, rejeição, mas amor repartido que produz atitudes e atos coerentes e pertinentes em Cristo Jesus para a saúde do Seu corpo. Onde há perdão e cura, há festa. Onde há comunhão, há plena alegria. É no ambiente da graça que vem do tratamento de Deus sobre nossas vidas, pois nada, absolutamente nada merecemos.
         Deus trabalha em nós através do seu Espírito operando o novo nascimento, aplicando-nos o caráter de Cristo. A igreja primitiva tinha amor, perdão, pão, comunhão, testemunho e Testemunho (missão). Ela um hospital e Jesus, o médico. Quanto mais se vivia Cristo mais saudável era a Igreja e mais relevantes no mundo. As pessoas eram atraídas para a igreja pelo estilo de vida dos crentes. O modo de vida do povo de Deus era atraente.
         Infelizmente hoje a maneira de viver dos membros da igreja é repelentes. Para atrair pessoas igreja usam-se dos eventos, grandes concentrações, "reuniões milagrosas", pregação da teologia da prosperidade e outros mecanismos meramente pragmáticos (o que funciona melhor?). As pessoas precisam ver Cristo na comunidade dos salvos - os redimidos pelo seu sangue.
       Ser igreja é ser Cristo nas atitudes nos atos. Ser igreja é caminhar na total dependência do Seu Senhor. É caminhar na direção dos párias¹, dos ébrios², dos maltrapilhos, dos pobres, dos miseráveis, dos doentes física e emocionalmente, dos violentados, dos drogados, dos aidéticos e de todos os que a sociedade seculariza rejeita. É necessário sairmos das quatro paredes, da zona de conforto e partirmos para socorrer os que estão "cansados e oprimidos" para que Jesus o alivie (Mt.11:28-30).
         Como Igreja, precisamos ser Cristo em carne e osso agindo nesse mundo mau e tenebroso, sem esperança. Saiamos da acomodação, da inércia e da mesmice. Sejamos pessoas de oração, de profundidade espiritual e de criatividade, colocando em prática os ensino do Mestre. Que sejamos pessoas inconformadas com tudo o que está aí.
         Que experimentemos um "descontentamento santo" (Bill Hybels). Realmente, não podemos nos conformar com este mundo, mas que experimentemos a metamorfose (transformação) do Senhor (Rm 12.1,2). Dia após dia vivamos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Seja a comunidade terapêutica, a comunidade invasora e catalisadora, a comunidade cheia do Espírito Santo para fazer toda a diferença neste mundo que "jaz do malígno" (1Jo 5.19) Como Jesus, andemos por toda a parte fazendo sempre o bem (At. 10.38).
             Homens e mulheres cheio do amor do Pai, da graça de Cristo e do poder da consolação do Espírito Santo até que Cristo volte. Maranata, Jesus!

Tradução
¹párias - Indivíduo como que excluído da sociedade.
² ébrios - embriagado


Fonte: www.institutojetro.com



DEUS amou o mundo.



A palavra “mundo” na Bíblia tem pelo menos três significados. Pode representar o “mundo natureza criada”, como no Salmo 24.1: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”. Também se refere ao mundo como sistema de valores anti-reino de Deus, como em 1 João 2.15: “não amem o mundo nem o que no mundo há”. Mas, principalmente, mundo é uma referências a pessoas, ou mesmo à humanidade, como em João 3.16: “Deus amou o mundo”.

Quando se refere às pessoas, o Evangelho de João, por exemplo, deixa claro que são pessoas em oposição a Deus. Não receberam Jesus em sua divindade (1.10), não reconheceram sua messianidade (1.11) e rejeitaram sua obra (1.12). A palavra “mundo”, portanto, se refere às pessoas que estão em rebelião contra Deus e alienadas de Deus (8.23,24) e que, portanto, têm como fonte de vida (morte) o Diabo (8.41-44). Por estas razões, nutrem um ódio não apenas contra Deus como também contra tudo quanto lhe diz respeito, principalmente aqueles que reconhecem Jesus em sua divindade e messianidade e a ele se submetem em amor (15.18-25). Na Bíblia Sagrada, a expressão “mundo” não aponta para pessoas amáveis, ou que naturalmente despertam nossa compaixão e cativam nossa solidariedade. Inclui a criança abusada, a vítima de um ato de violência e injustiça e alguém que sofre em virtude da estupidez de um terceiro. Mas também inclui o abusador pedófilo, o corrupto que se locupleta às custas da miséria alheia e o motorista alcoolizado que atropelou e matou três pedestres. O amor de Deus abraça todos aqueles que teríamos razões suficientes para odiar. Pessoas inescrupulosas, que nos ferem, usurpam nossos direitos, nos submetem ao sofrimento em virtude de sua maldade, egoísmo e indiferença a tudo quanto é sagrado.

Erroneamente acreditamos que essas pessoas ocupam apenas as páginas dos jornais, transbordando sua malignidade do alto dos morros e na periferia pobre de nossas cidades. Mais facilmente classificamos como “pessoas odiáveis” o político mau caráter, o terrorista fanático, o soldado do crime organizado e o bandido que usa farda e trai a honradez dos homens que integram nossas forças policiais. Mas no caso de Jesus as pessoas chamadas “mundo” estavam bem ao seu lado: eram os líderes de sua religião, seus amigos mais íntimos, seus homens de confiança e, especialmente, muitas que foram abençoadas por ele. Anás e Caifás, Judas, Pedro e todos quantos gritaram Barrabás. Não eram pessoas distantes. A maioria, inclusive, partilhava de sua mesa, seu afeto, sua compaixão e seu serviço amoroso.

Amar o mundo, portanto, é um desafio sobre humano. Exige abrir mão do desejo de vingança e da retaliação; recusar pagar o mal com o mal; guardar o coração do ódio, da mágoa e do ressentimento. Amar implica servir e abençoar os não amáveis: alimentar o inimigo faminto, dar de beber ao que nos odeia e tratar as feridas de quem nos quer mal. Esses todos, de quando em vez, nos chegam de longe. Mas, de fato, geralmente transitam em nossos círculos mais próximos: a família, a comunhão de amigos e a comunidade chamada igreja.

Não foi sem razão que até mesmo para Deus amar custou e custa caro: Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito. Amar custou para Deus dizer não a si mesmo para que pudesse dizer sim ao mundo que amou: Jesus não se apegou às suas prerrogativas e direitos divinos, “mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens, e achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

18º Aniversário SIBSL


Graça e Paz,

É com grande alegria em nossos corações por mais um Aniversário que comemoramos. São 18 anos buscando qual é a Boa, Perfeita e Agradável vontade do Senhor segundo os Seus propósitos.
E queremos como Família em Cristo entender este convite para que todos possam estar conosco nos dias 20 e 21 de novembro a partir das 19h30min para glorificar o nome de Deus e também externar nossa felicidade em Servir, Compartilhar, Amar, Crescer na Comunhão Cristã. Esperamos você e toda a sua família e amigos.



Nosso endereço:
Rua Milton Nunes, 4 Santa Luzia. São Gonçalo - RJ.
Telefone: 2724-7022
E-mail: sibsljesus@gmail.com