terça-feira, 30 de novembro de 2010

IGREJA: Família da Fé, Família de Deus.


"Oh! como é bom e agradável viverem unidos os irmãos". Salmos 133.1

     Gosto de pensar na Igreja de Cristo desse modo: como uma família espiritual. Precisamos resgatar esse tipo de comunhão com o povo de Deus, comunhão que faz a diferença.
     Não somos um mera instituição, algo parecido com uma sociedade, ou um clube. Somos uma família sim! Apesar de nossas diferenças temos muito em comum: a salvação pela fé em Jesus, o perdão de nossos pecados, a graça de Deus que é derramada sobre nós, o selo do Espírito Santo, a certeza da vida eterna, etc.
     A Bíblia nos assegura que essa convivência de fé em união espiritual é boa e agradável. Então se é assim, por que tantos não se fazem presentes? O que pode enfraquecer um crente ao ponto de desprezar essa comunhão tão preciosa?

     Pecados - O pecado não confessado em arrependimento e não abandonado torna-se um obstáculo à comunhão com o povo de Deus. Quem está dominado pelo pecado sempre tem algo a fazer, que julga mais importante do que estar junto com a família da fé, e assim acaba abandonando os cultos e reuniões de oração.

     Desânimo - Existe uma ação diabólica que associa à nossa natureza humana tem trazido grande desânimo aos crentes não vigilantes. "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" disse Jesus em Mc 14:38. Sem a unção do Espírito santo não conseguiremos perseverar nessa caminhada de fé. Busquemos, pois, ser cheios da Sua presença dia após dia, conforme nos manda o Senhor em Efésios 5:18.

     Orgulho - Não podemos permitir que o nosso orgulho interfira nessa convivência de fé que temos na Igreja, quando nosso "eu" tenta falar mais alto. A humildade é o óleo lubrificante desse grande mecanismo, sem ela é impossível permanecer firma na comunhão de fé da Igreja de Cristo. A altivez de espírito é como um espinheiro, sempre machuca quem se aproxima. Por isso os orgulhosos sempre se isolam.

     Além dessas existem tentas outras coisas que podem enfraquecer-nos e afastar-nos da convivência em unidade da Igreja.
     Vigiemos e oremos, buscando viver uma vida cheia do Espírito Santo, que é caracterizada pela santificação, humildade e amor, o fruto do Espírito.
     Neste último mês do ano, vamos nos unir mais, vamos nos amar mais em Cristo Jesus, para que possamos nos apropriar e desfrutar dessa grande bênção que é a comunhão da Igreja, a família da fé, família de Deus.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA


PORQUE DE JERUSALÉM SAIRÁ O RESTANTE, E DO MONTE DE SIÃO, O QUE ESCAPOU; O ZELO DO SENHOR FARÁ ISSO. (2 Reis 19.31)

                Desde que uma centelha permaneça ativa, o fogo pode ser novamente aceso e transformar-se em uma grande labareda. A que resta semelhantemente, se apenas um remanescente de cristãos verdadeiros retiver uma partícula de fé, Deus poderá reconstruir uma nação forte. E se apenas um vislumbre permanecer no coração, o Senhor poderá usá-lo para restaurar a ardente confiança em cada crente. Se você sentir que apenas uma fagulha de fé permanece em sua fica, peça a Deus que a use para reacender o ardente fogo do comprometimento com Ele. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal)
                O mundo evangélico no Brasil passa por um período crítico de falta de comprometimento com Deus. Nunca tivemos tantas igrejas como hoje, dos mais diferentes e até esdrúxulos nomes e com as mais diferentes doutrinas, como jamais tivemos.
                O crescimento de pessoas filiando-se a igrejas, pode-se dizer que é muito expressivo. Segundo alguns amantes da estatística, este número está entre 30.000 a 35.000 freqüentadores de templos cristãos (evangélicos). Eu chamo de freqüentadores, porque umas grandes partes dos tais não têm a verdadeira conversão a Jesus Cristo e podem estar agregados como evangélicos pelos mais diferentes motivos e interesses possíveis. Prova disto, são os escândalos que volta e meia aparecem dentro do nosso meio. Não são poucos os mercadores do evangelho, muitos destes, tem-se enriquecido à custa de um povo sofrido, com baixos salários e entrando na fria dos “falsos sacrifícios”, para conquistarem os favores de Deus. Um maldoso e maquiavélico engodo, que tem levado muitas pessoas a se decepcionarem completamente com o evangelho.
                É inútil proclamar aos brados, que o Brasil é do Senhor Jesus e ter um procedimento de ímpio e não de uma pessoa redimida e comprada pelo sangue de Jesus.
                O crescimento em número foi muito grande, mas certamente temos uma grande decepção com a qualidade moral e espiritual deste rebanho.
                Mas a chama da esperança está acesa, porque existe um remanescente de homens e mulheres sérios, que não se dobraram aos interesses mesquinhos e egocêntricos, daqueles que estão procurando o crescimento do seu próprio reino e não do Reino de Deus.
                Todo aquele que reconhece que a misericórdia de Deus é a causa de não sermos consumidos, que mantém a fé viva em Jesus Cristo, que não tem se deixado dobrar diante da corrupção, que está vivendo uma vida de comprometimento com Deus, que tem a coragem de pagar o preço em representar aquele que é o Redentor das nossas almas, creia de todo seu coração e de toda sua alma: poderá mudar e construir um Brasil forte.
                Leve outros a fazerem parte do remanescente de cristãos verdadeiros.
E aí você pode fazer a diferença?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A diferença que a Palavra de Deus faz



Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:
- Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos?
O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo:
- Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui.
O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir.
Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada.
O mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, o que aprendeu?
O discípulo olhou para o cesto vazio e disse jocosamente:
Aprendi que cesto de junco não segura água.
O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo.
Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?
O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
- Que cesto furado não segura água.
O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa.
Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias.
Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:
- O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a passagem da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que, no processo, a sua mente e a sua vida ficam limpas diante de Deus.

Extraído.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A arte perdida do compromisso


"Sem compromisso, nossa vida será árida e estéril."

Certas características são tão inerentes ao cristianismo que negligenciá-las significa tornar-se um crente disforme. Uma delas é o compromisso. Um cristão sem compromisso é como um paradoxo. O descompromisso tem sido uma tendência na sociedade moderna. As pessoas estão cada vez menos comprometidas com suas responsabilidades, com seus empregadores e até com sua família. Carreira, casamento, amizade e até mesmo a fé – ou seja, valores enraizados na cultura ocidental – têm sido abalados ela falta de compromisso, sobretudo entre as pessoas mais jovens.
E a percepção não é apenas pela mera observação dos fatos e do comportamento das pessoas. Uma pesquisa feita em 2008 mostrou que mais da metade das pessoas com idades entre 20 e 24 anos estavam com seu empregador atual havia menos de um ano. O matrimônio, em especial, tem sofrido muito com esse quadro. De acordo com dados do último censo norte-americano, os adultos jovens estão se casando mais tarde do que nunca. Um documentário produzido pela PBS em 2006, intitulado A próxima geração, deu algumas dicas sobre o porquê dessa situação atual: desejo de aventura, interesse em progredir na carreira e permanência mais prolongada na adolescência.
A falta de compromisso também está atingindo duramente a religião. Estudos sugerem que a geração iPod chega ao cúmulo de escolher quais aspectos da fé deseja adotar para criar as suas próprias listas espirituais.  A religião passa a ser o mesmo, então, que uma lista de meros interesses pessoais.
Entre os jovens adultos de hoje, a falta de vontade de se comprometer é alarmante. Eles são filhos de uma geração que viveu o apogeu da contracultura, entre as décadas de 1960 e 70, e expressam tal sentimento em seu apogeu. Em 1979, o sociólogo Robert Bellah realizou extensas entrevistas e pesquisas para compreender os chamados “hábitos dos corações” dos americanos médios. Muitos deles não tinham nenhum senso de comunidade ou obrigação social e viam o mundo como um lugar fragmentado de escolha e de liberdade, sempre no objetivo de obter o máximo em realização e conforto pessoal. Instados a expressar alguma forma de compromisso com algo ou alguém além de si mesmos, a maioria quedou-se silente.
Bellah chamou este comportamento de “individualismo ontológico”, uma crença não codificada segundo a qual o indivíduo é a única fonte de significado. O estudioso previu então como essa atitude iria, com o passar do tempo, afetar a sociedade em geral e até a Igreja. Como se vê, acertou em cheio. Desde então, temos visto uma quase ininterrupta marcha em direção ao autofoco, afetando todas as nossas instituições, mas sobretudo o trabalho, o casamento e a família.
Os blocos básicos da construção de uma sociedade pode se corroer se não existir compromisso daqueles que a compõem. No caso da Igreja, é cada vez mais urgente ensinar isso. Afinal, como é possível pensar em ser cristão sem um compromisso voluntário e total com a pessoa de Jesus? Por outro lado, além das ramificações para a sociedade como um todo, quando tal compromisso é recusado o mesmo negligenciado, perde-se uma das grandes alegrias da vida. Quando focamos tudo sobre nós mesmos, perdemos o grande sentido da existência, que outro não é senão conhecer e servir a Deus e amar e servir a nosso próximo.
Isso ficou claro quando 33 cientistas pesquisadores investigaram a relação entre o desenvolvimento humano e da comunidade em um importante relatório chamado Hardwired to connect. A pesquisa revelou que o ser humano é biologicamente preparado para encontrar sentido através de relacionamentos. Depois de quase oito décadas de vida, posso testemunhar sobre isso. Minha alegria maior é dar-me aos outros e vê-los crescer como conseqüência disso. É impossível descobrir isso sem que tenha compromisso com alguém. A primeira vez que aprendi isso foi presenciando meus pais cuidarem de meus avós, de maneira amorosa e espontânea, até o fim de suas vidas.
Vi isso também quando estava no Corpo de Fuzileiros Navais. Lá, ensinava-se aos recrutas como eu que compromisso com o companheiro de farda é tudo. Aprendi que, uma vez em combate, eu certamente morreria se o homem mais próximo a mim não me cobrisse, e vice-versa.
Esse tipo de compromisso total, feito de amor um pelo outro, é o que precisa acontecer nas igrejas. Ao abandonar o compromisso, a nossa cultura narcisista perdeu a única coisa que procura desesperadamente: a felicidade.
Sem compromisso, nossa vida individualista será árida e estéril. Sem compromisso, nossas vidas ficarão sem sentido ou propósito. Afinal, se não se vale a pena morrer por nada, também não vale a pena viver. Mas, com o compromisso, vem o florescimento da sociedade – de vocação, do casamento, da Igreja – e dos nossos corações. Esse é o paradoxo de Jesus, tantas vezes compartilhado quando o Senhor nos oferece para vir e morrer, a fim de que possamos verdadeiramente viver.

Fonte: Cristianismo Hoje
Traduzido por Joanna Brandão

terça-feira, 9 de novembro de 2010

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A diferença entre UNIDADE e UNIÃO


A união entre duas pessoas é como um contrato que pode ser feito e desfeito quando não há mais utilidade.
            Unidade é uma aliança que Deus faz com o homem. A unidade precisa da presença do Espírito Santo, que é o elo da união entre todos. A presença do Espírito Santo, que é o elo da união entre todos. A presença do Espírito faz a diferença.
            Ligações doentias entre pessoas (co-dependência) funcionam como se um cordão umbilical não tivesse sido cortado na hora do nascimento. Uma pessoa pode viver, até à idade adulta, sem ter vontade própria, sem exercer sua individualidade, por pensar que sua vida é um reflexo do outro.
            A manipulação, de um lado, e a subserviência daquele que se deixa dominar, é considerada idolatria. Uma Lei Espiritual é quebrada quando isso acontece.
“...obedecer é melhor do que sacrificar... porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria,  e o porfiar como iniqüidade e idolatria”. (1 Samuel 15:22b-23a).
            Ainda que possa haver comunhão, quando a presença de Deus é sentida, enquanto os grupos oram e louva; a unidade permanente na Igreja, só será alcançada quando todos desejam a ação do Espírito Santo e cada um estiver em comunhão com Deus.
            A unidade é o resultado do cultivo do amor, da comunhão com Deus e com os irmãos. Quando todos olharem para “Jesus, autor e consumador da fé”, a Igreja alcançará a verdadeira unidade (Ler Hebreus 12:1-11).
            Unidade é espiritual. União é terrena; Unidade implica na presença do Espírito Santo. União é um acordo entre duas ou mais pessoas; Unidade não escolhe os participantes. O alvo é um só – Jesus. União escolhe as pessoas com objetivos comuns; Unidade desenvolve bons sentimentos. União pode existir tanto para o bem quanto para o mal; a Unidade é progressiva e infinita. A união evolui até atingir o clímax; A unidade cresce em amor e em conhecimento. A união “faz a força” tanto para o bem quanto para o mal; a Unidade é indissolúvel. A união, quando atinge seu clímax, divide-se; A unidade é cristocêntrica (centrada em Jesus). A união é antropocêntrica (centrado no homem); A unidade é pacífica.A união está sempre preparada para guerra; A unidade convence o rebelde a reconhecer o erro para ajustar-se ou separar-se. União expulsa os que não concordam com o pensamento da maioria; A unidade perdoa e oferece uma segunda chance. A união não admite traição; A unidade espera a direção de Deus. A união espera o sim da maioria; Na unidade não há segundas intenções. A união “morde e assopra”; Na unidade há confiança. Na união o lema é “confiar desconfiando”; A unidade sofre com quem sofre. A união “cada um por si e Deus por todos”; Na unidade o comando é do Espírito Santo. Na união o comando é do homem; A unidade aperfeiçoa-se com o amor entre seus membros. A união alimenta a competição, inveja, ciúmes...; A unidade reconhece sua fraqueza e dependência do Criador. A união “faz a força” e crê no poder dos homens; A unidade diz: No ser humano não habita bem algum. A união diz o homem é deus, e “faz-se a si, mesmo”.

Extraído  e adaptado pelo Pr. Jurandir Tupan